segunda-feira, 30 de agosto de 2010

O avanço do determinismo tecnológico no mundo de diversas etnias

O modernismo da sociedade é dado pelo avanço tecnológico, cultural e sócio-econômico, visto claramente na população do mundo inteiro. Essas mudanças influem no comportamento, convívio e perspectiva das pessoas, onde acabam sendo influenciadas a manterem algo, que não se tem nenhum conhecimento ou se quer condições de adquirir ou manter.


Uma das mudanças tecnológicas mais visadas e acompanhadas pelo seu crescimento e inclusão social acelerada, é a internet. Um meio de comunicação aberto, expressivo e acessível por grande parte da população, mais que causa impacto aos mais velhos e facilita para os mais novos.

A internet começou a se destacar nos anos 90, a chamada “Era da informática”, e hoje se espalha por todos os lugares. Pessoas que nem mesmo sabem escreverem ou lerem, utilizam de seus serviços, cidades que até pouco tempo não tinham energia elétrica, nem estrutura e nem equilibradas financeiramente de forma geral, já se é possível ver famílias adquirirem esse tipo de informação e comportamento moderno.

Antes era receptada por computadores enormes, que ocupavam salas inteiras, e agora através de monitores de vários tamanhos, de telefones portáteis e aparelhos eletrônicos de vários tipos, já se é possível acessar a internet, algo que liga pessoas a outras por milhares de quilômetros de distância, tornando-a imprescindível a vida humana, uma vez que hoje é uma ferramenta irresistível e dependente por muitos.

Essa inclusão no meio social vem atraindo cada vez mais um público, por ser de uma praticidade absoluta, de tamanha necessidade para alguns setores. Tudo isso dar-se a um fenômeno chamado “Determinismo Tecnológico”, que não só envolve a internet, mas também outros produtos e serviços.

A sociedade vem se adaptando ligeiramente as conquistas tecnológicas, vivenciando as mudanças impostas pelo avanço do determinismo, que de inicio, em alguns casos obriga a população se adequar, depois a tornando dependente, seja nos limites de um meio social, econômico, cultural ou tecnológico.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Tapioca: Sabores e preferências


A tradicional tapioca feita de farinha de mandioca ao coco ralado, com o passar dos anos veio ganhando novos sabores. Com apreciadores de diversos gostos, seus recheios foram mudando, de coco para os mais variados, sendo eles doces e salgados.


As tapiocas doces são recheadas com leite condensado, goiabada, chocolate, mel, banana com canela, maracujá e leite condensado, calda de uva, goiabada e mussarela, e a famosa, Romeu e Julieta (Coco + goiabada + queijo), entre outros sabores.

Já as tapiocas salgadas, são preparadas de formas diferentes, tem delas que é a massa pura, outras com manteiga e sal, mussarela, frango e catupiry, salame e mussarela, queijo coalho, parmesão, somente frango, coco com queijo, sal e manteiga e só camarão. São diversos os sabores para quem quer experimentar.

Existe tapioca para todos os gostos, fazendo sucesso entre crianças e adultos, que brincam na escolha dos recheios, tornando a degustação mais apetitosa. Há muito tempo que a tapioca é a rainha da vez na orla marítima de Maceió, todos que passam por lá querem provar, essa culinária tipicamente nordestina e sensação alagoana.

São encontradas em barracas montadas no calçadão das praias urbanas de Pajuçara e Jatiúca, com um valor pequeno e acessível, irresistível para quem passa pelas redondezas. Todos os dias da semana, suas vendedoras se encontram por lá, sempre com suas mesas lotadas por moradores da cidade e turistas que visitam a região.

A tapioca alagoana é velha conhecida de todo o nordeste e muitas vezes, é representada por alagoanos em outras localidades nordestinas, que com carinho e amor ao que gosta de fazer, prepara e fornece, em estados vizinhos, como: Sergipe, onde pequenos estabelecimentos agregam o nome da culinária feita de mandioca e coco, acrescentado do codinome do Estado, que se refere ao paraíso das águas.

Ao visitar Alagoas, não deixe de passar pela orla da cidade de Maceió e apreciar os sabores das tapiocas mais vendidas e conhecidas pela culinária, que vem conquistando o paladar de tanta gente ao se hospedar na terra do mar de águas verde - piscina e mornas.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Alagoas “O paraíso das águas”

Rica e atrativa em belezas naturais e culturais recebe todos os anos milhares de pessoas, vindo de toda parte do mundo e principalmente do Brasil. Possuindo 102 municípios e um população receptiva, vem atraindo cada vez mais o turista.

Quando se pensa em férias, logo é um dos destinos mais lembrados pelas agências de turismo. Localizado na região Nordeste e banhado por praias e lagoas maravilhosas, oferece pura curtição e conforto a quem visita, seja capital, litoral ou interior.

Para quem gosta de badalar, existe a noite maceioense, bares e boates é uma boa opção. Já para os que preferem o dia, tem as praias litorâneas da região Norte e Sul e as praias urbanas, bastante populares. E no fim da tarde a boa tapioca na praia de Pajuçara.

Para os que preferem programas culturais, têm os teatros, museus e artesanatos. E quem gosta do campo e cheirinho de terra, tem as cidades do interior, que são bem visitadas. Como as históricas, Marechal Deodoro, Penedo, entre outras. E as ribeirinhas do São Francisco, ricas na água doce.

Apesar de viver no cenário nacional, como um dos três Estados mais violentos, sua principal característica, a beleza natural, vem contornando uma situação que incomoda a muita gente. Mesmo com tanta violência e diferença social, ainda se pode comemorar o aumento no turismo, que fica com seus hotéis lotados grande parte do ano.




Maceió - Alagoas - Brasil


quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Sururu: Gastronomia e economia alagoana

O sururu é encontrado em lagoas, vindo de águas salobras e pescado por pescadores que vivem na região. Pode ser o da pedra, aqueles maiores que tem uma coloração rosada, que ficam agarrados às pedras no mar, ou os dos manguezais, de menor tamanho sendo o molusco mais escuro. Tanto um como o outro tem o mesmo sabor característico.


Um prato delicioso, barato e da nossa terra, que garanti a sobrevivência de muitos alagoanos, que o tem como fonte de renda para seu sustento. É um dos mais servidos e pedidos, sugerido aos turistas, para que provem um pouco do sabor da terra dos marechais.

Em todo local que você pensa em comer, seja em barzinhos ou restaurantes sofisticados, você encontra o sururu em seus cardápios, ele cozido num molho saboroso, ao leite de coco, ou acompanhado com uma boa farofa. Em bares ele é um dos pratos de entrada, seu caldinho bem apimentado, também é bem procurado, uma degustação que vale a pena provar.

O visitante que o aprecia fica com água na boca, um prato simples, que fica pronto em poucas horas, que faz parte da cozinha regional e um dos mais degustados em Maceió. O sururu pode ser apreciado de diversas formas, seja o seu caldinho, moquequa acompanhado de camarão ou até mesmo com uma boa farofa de manteiga ou alho. Acompanhado de arroz solto ou integral.



Onde comer:

Quiosques, bares e restaurantes da orla marítima, Lagoa Mundaú e Manguaba, Pontal, praias do Sul e Norte (Maragogi, Paripueira, Ipioca, Gunga, Francês, Saco) e outras localidades na aréa urbana de Maceió.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

‘Agosto Pra Tudo’ Reúne sons e tribos


Se você faz parte de um público musical alternativo, agosto é o mês para curtir as músicas reunidas no evento que acontece na capital alagoana. Intitulado de ‘Agosto Pra Tudo’, o show realizado no oitavo mês do ano, reúne diversos estilos musicais em uma só noite.


Dia 28, às 21h, o The Jungle Music Bar, localizado no bairro de Cruz das Almas, é o ponto de encontro para todas as tribos que curtem do rock ao reggae, do regional ao folk. As bandas apresentam o melhor do repertório nordestino no álbum alternativo, dentre elas: Jean Nicholas (PE), Dona Maria, Poesia Musicada no Pandeiro, Coito Interrompido e Sinergia, todas as demais de Alagoas.

Serviço:

Ingresso: R$ 10,00

Hora: 21h

Local: The Jungle Music Bar, Cruz das Almas – ao lado do Hotel Matsubara

Produção: (82) 8829.1207

Uma arte de solidariedade para quem não tem condições de criar novas expectativas de vida

A ONG Graciliano é uma Graça, com sede no Residencial Graciliano Ramos, na cidade de Maceió, existe ha oito anos, trabalhando com ações sociais e oferecendo cursos profissionalizantes, como: Office boy, recepcionista e telefonista, artesanato, gêneros alimentícios, hotelaria, commis (auxiliar de garçom), jardineiro, piscineiro, arte culinária, costura, empreendedorismo, secretária Junior, borracheiro, cabeleireiro, associativismo.


É participativa e trabalha com três públicos alvos. “Crianças, jovens e idosos, através de atividades físicas, interativas, culturais e sociais, visando um futuro com esperança, levadas pelo apoio populacional.

O projeto não governamental, surgido na comunidade em 13 de abril de 2002, é constituído por voluntários que acreditam que podem fazer algo pelo próximo, e tem objetivo de fortalecer a qualidade de vida e auto-estima dessas pessoas humildes.

São desenvolvidas oficinas de dança, teatro, escultura, violão, hip hop e capoeira para crianças e jovens. A dança é uma das oficinas que mais atrai. Os cursos oferecidos para os idosos levantam o astral deles e cria novas expectativas de vida, os deixando com vontade de viver mais e esquecendo a idade atual, voltando a se sentirem jovens novamente.

Portanto, é sempre bem vinda à ajuda, uma vez que ela tem os mais diversos cursos, que necessita de profissional adequado ou também, de pessoas simples, que tem apenas amor e interesse em ajudar.

domingo, 15 de agosto de 2010

Salgadinho: Esgotos poluem e aumentam o volume do riacho, eis um dos problemas.

Quem vê apenas os trechos do Riacho Salgadinho que atravessam o Centro de Maceió, mesmo diante de tanta poluição, não é capaz de imaginar a quantidade de dejetos que é jogado na água, diretamente sem nenhum tratamento.


Mesmo não sendo a raiz do problema, a maioria das residências do Vale do Reginaldo tem no Salgadinho o depósito para os resíduos produzidos pelas famílias, que vão desde a água utilizada para lavagem de roupas e pratos até as descargas dos sanitários.

A visão que se tem dá a dimensão do que é visto no centro de Maceió, nos locais cortados pelo riacho. A cor escura da água denuncia que o salgadinho é um grande depósito de lixo e esgoto a céu aberto em muitas partes da cidade “escondidas” no meio da periferia.

O grande paradoxo no Salgadinho, é o que destruí ainda o mantém com um volume de água para que possa ser chamado de riacho. Na estação chuvosa, o que é jogado pelo esgoto se junta às águas pluviais e é possível ver o salgadinho cheio. Já no verão, com apenas os dejetos alimentando o riacho, ele perde volume e água.

Jornalismo Cultural " O Tempo que Resta"

O Filme o Tempo que Resta, é uma dramaturgia, que envolve sentimento de emoção, medo, amor e respeito. Tratando-se de um jovem que morre de uma doença considerável, uma das mais graves, onde a cura ainda não existe.
O protagonista do filme, um fotógrafo bem conhecido e renomado no mundo da fotografia, é jovem, com futuro promissor de muitos sucessos, mais descobre de uma hora pra outra que tem uma doença gravíssima, o câncer. Onde de início ele suspeita que seja AIDS, por ser homossexual, mas logo depois, descobre que não, que tem apenas alguns meses de vida.
Quando o médico diz seu prognóstico, revelando a ele que tem pouco tempo de vida, imediatamente ele tenta viver intensamente o tempo de vida que lhe resta e escondendo de seus familiares, as pessoas que ele mais ama, de que está morrendo, se distanciando deles, com exceção de sua avó, apesar de não ter proximidade bastante com ela. Mas sente que ela iria lhe ajudar, pois está bem idosa e sábia, para lhe compreender em um momento tão difícil.
Com tanta turbulência em sua vida, ele acaba insultando sua irmã, com que ele se dar tão bem e rompe com seu namorado. Foi uma forma que ele achou para não causar tanto impacto de sua morte para a família, ele achava que não iriam se chocar, se ele agisse dessa maneira. Mas algo estranho e repentino aconteceu com ele ao ir pra casa de sua avó, conheceu uma garçonete jovem, mas que era casada, se aproximando dele, dizendo que ele era atraente.
Não parou por ai, e acabaram se encontrando outras vezes, na segunda vez que se viram ela disse a ele que seu marido era estéril e sugeriu a ele, uma proposta que mudaria sua vida completamente. Ela acabou engravidando dele, o que também ajudou em sua vida profissional, começou fazer outros tipos de fotos na qual ele pretendia ser enterrado junto. No final, deixou um filho, no qual deixou toda sua fortuna de uma carreira bem sucedida.
A trama passou a sociedade, como a vida de um ser humano pode mudar, quando se esta com a vida por um triz. Deixando uma incógnita, se terminaria com aquela cena da praia ou se ainda teria uma continuação. Foram cenas, que são expostas na realidade com freqüência, que depende de finais superados ou não. Um drama que deixou gostinho de quero mais, bastante melancolia e cenas de superação de vida.
O filme foi lançado no Brasil em 2006, hoje encontrado em algumas locadoras, é uma autobiografia focada no jornalismo, por seu personagem principal ser envolvido pela fotografia. Confiram!

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Trânsito da capital alagoana fica caótico

Com o crescimento populacional da cidade, cresce junto o fluxo de automóveis na capital, ocasionando trânsito congestionado e muita dor de cabeça para condutores e passageiros de ônibus e outros meios de transporte.
Além dos engarrafamentos, acidentes também causam tormento para a população. Muitos desses ocorridos por falta de atenção de quem conduzem os carros e por estarem em alta velocidade ou alcoolizados. Geralmente acontecem mais nos finais de semana, quando grande parte dos alagoanos deixa a cidade para as praias litorâneas, não que na semana não ocorram, pelo contrário. Essas infrações deixam vítimas fatais, às vezes inocentes que cruzam o caminho na hora errada e acabam levando a pior. Já outras têm ferimentos leves e são socorridos e levados para o HGE.
O trânsito fica mais caótico nos horários de pico, por volta das 07h00min horas, as 12h00min e também as 18h00min quando os alagoanos deixam suas casas para irem ao trabalho ou escola e quando largam de seus expedientes. São horas parados no trânsito, principalmente nos acessos aos Bairros do Tabuleiro, serraria e orla marítima.

O paraíso da água doce e seus encantos gastronômicos



A cidade alagoana, Pão de Açúcar, localizada a 244 km de distância da capital Maceió, no alto sertão, além de encantar seus visitantes e turistas com sua beleza natural, banhada pelo “Velho Chico” e abençoada pelo coração de Jesus, recebe de braços abertos milhares de pessoas durante todo ano, dos quatro cantos do Estado de Alagoas e circunvizinhos, como: Sergipe, Pernambuco, Bahia e outras regiões, como sul e sudeste.
Com uma população hospitaleira e agradável, seus visitantes sentem-se em casa, não faltam lugares para serem apreciados. Com uma vista maravilhosa ao fundo, do Rio São Francisco, o mais conhecido como: “Velho Chico” Conta com churrascarias e restaurantes com os mais variáveis cardápios, além de seus pratos típicos locais que vão dos mais simples ao sofisticados.
Lugares para hospedagem não faltam, mesmo sendo uma cidade pequena, ela oferece o Hotel dos Viajantes, Pousada de Leônidas e Pousada Porta do Sol. Suas churrascarias e restaurantes mais conhecidos são: Churrascaria do Pinto, Churrascaria Redentor, Restaurante Boi na Brasa e Quiosque Dec.
Sua gastronomia é de se dar água na boca, pratos puramente sertanejos, como: ensopados de camarões, peixes (Tubarana), pitu, sarapatel, mocotó, cozido de carne, pirão de peixe e carne, são acompanhada de uma boa comida caseira (Arroz branco, feijão caseiro ou tropeiro, saladas das mais diversificadas e farinha de mandioca). O sarapatel é uma mistura de miúdos de boi, cozidos num tempero saboroso, já o cozido e feito de carne de boi acompanhado com todo tipo de verduras e os pirões são feitos com os caldos da carne ou do peixe mexidos no fogo, acrescentados de farinha de mandioca. O mocotó pode ser cozido dentro do feijão ou fora, acrescido de temperos, seu caldinho é muito procurado.
Seu paladar torna-se mais saboroso e atraente, pois seus pratos são servidos em lugares em contato com a natureza, devido à localização de seus restaurantes e churrascarias. Além disso, os turistas e visitantes podem contar com banhos de bicas, rio, riachos, visita a uma réplica do Cristo Redentor no Morro do Cavalete, que tem sua forma de um pão, passeios de lancha e canoas até as ilhas vizinhas, como a Ilha do Ferro onde seu artesanato é produzido e vendido.
Outros pratos da região como a buchada, carne do sol acebolada, quiabada, machichada, também é bastante procurado, gente que nunca comeu acaba provando e se apaixonando ou que é da região e está há muito tempo fora da cidade, voltam para se deliciar e matar a saudade.
Existem os petiscos, para serem saboreados com a velha cerveja e caipirosca, tipo: coração de boi, queijo coalho assado na brasa, tripa de porco, piaba frita, guisados de galinha de capoeira e a caça, como o tatu. Também os churrascos variados (carne de Boi, carneiro e porco). Acompanhado de farofa de manteiga, cebola e vinagrete.
Portanto não perca uma visita a região sertaneja de Alagoas e provem das delícias gastronômicas que lá se tem a oferecer. Pratos meramente saborosos e típicos da cidade, que se localiza em meio a montanhas, banhadas por águas doces e cristalinas, que recebe seu visitante de braços abertos, como é simbolizada através da réplica do Cristo Redentor. Pão de Açúcar – AL “O paraíso das águas doces”.