quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Mães de autistas sonham e lutam por centro especializado




Uma inclusão social a pouco de ser realizada



O Autismo segundo especialistas, é uma alteração que afeta a capacidade de comunicação, de socialização e de comportamento de um indivíduo. São pessoas que nascem com algumas dificuldades, mas que tem uma inteligência surpreendente. Alguns se fecham no mundo deles, sem comunicação alguma. Mas nem sempre é isso que acontece, muitas vezes acabam desenvolvendo atividades, que nem mesmo uma pessoa normal, em sua maioria tem capacidade de fazer.


 Um exemplo diferente é o autista, Felipe Melo, de 28 anos, residente no Rio de Janeiro, que no inicio era uma criança normal até seu segundo ano, logo depois, não interagia e se quer respondia mais aos estímulos. Hoje, adulto, consegue controlar sua ansiedade, pintando telas abstratas, escrevendo o que ver e entende, surpreendendo cada vez mais sua família, com fatos novos a cada dia.

 

Sua mãe, Ray Gonçalves Melo, é uma lutadora, que acorda todos os dias, disposta a proporcionar uma vida melhor para seu filho e outros autistas. Unida a outros pais, luta para obter um sonho em comum, que é a implantação de um centro avançado de pesquisa do autismo, dando continuidade a pesquisa do Dr. Alysson Muotry, professor da Universidade da Califórnia, em San Diego. No intuito de ajudar o desenvolvimento e a cura para o autismo em todo o Brasil.


Nada mais justo existir um centro especializado e voltado aos autistas, que saiba trabalhar essa disfunção cerebral, que oriente pais e pessoas, nas quais eles convivem e desenvolva pesquisas e estudos, fazendo-os sentirem a vontade. Um lugar que passe uma relação estreita e direcionada ao autismo, incluindo-os na vida social, acabando de vez com o preconceito sofrido por eles injustamente.



Portanto, essa luta esta cada vez mais perto de chegar ao fim, projetos estão sendo montados, para serem apresentados, ao Governo Federal do Brasil. Um sonho preste a se realizar e concretizar, caso seja aprovados. O que resta, é torcer, pois esperança existe, por parte dos envolvidos a esta luta incansável que está com dias contados.


terça-feira, 31 de julho de 2012

CREN ALAGOAS completa 5 anos de trabalho social


CREN - Centro de Recuperação e Educação Nutricional, no próximo dia 09 de agosto de 2012, completa 5 anos de combate à desnutrição infantil, de crianças de 1 a 10 anos, do Conjunto Denisson Menezes e adjacências.
Inaugurado no dia 09 de agosto de 2007, o CREN vem sendo referência no combate a desnutrição infantil, local de pesquisas para a Universidade Federal de Alagoas e centro de aprendizado para várias especialidades como: Psicologia, Nutrição, Serviço Social, Pedagogia, Comunicação Social, entre outros. É destaque de prêmios locais e nacionais, o último deles, foi o Prêmio ANU Dourado, etapa estadual, organizado pela CUFA – Central Única das Favelas do Rio de Janeiro.
Responsáveis pela instituição, equipe, voluntários e crianças aguardam ansiosos pelo grande dia. Juntos aos parceiros e com ajuda de doações, combate e trata a desnutrição moderada e grave de muitas crianças da região. Que vai daquelas que já recebeu alta para as que ainda permanecem internas ou acompanhadas pelo ambulatório e assistência social.
Porém, a festividade estará com a cara do CREN, com um cardápio saudável, apetitivo e rico em nutrientes e vitaminas, escolhido e preparado pelas nutricionistas da instituição, que será servido a todos os convidados. Além de apresentações das crianças internas, entrega de certificados aos parceiros e diversas homenagens. Que terá início a partir das 14 horas.


Serviço:

Endereço: Conjunto Denisson Menezes S/N – Tabuleiro
Referência: Entrando na Rua da Solara (Empresa de água mineral), próximo ao CRAS – Tabuleiro.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

A vida dura diante da seca

Resenha "Vidas Secas"


A Obra Vidas Secas do autor Graciliano Ramos, é um livro lançado pela editora Record no ano de 2005 nas cidades do Rio de Janeiro e São Paulo. Sua edição é a de número noventa e oito. Contendo 175 páginas, dividi sua história em capítulos e apresenta outras obras de grande sucesso do autor.

Vidas Secas, fala da história de uma família que teve dificuldades sofridas pela seca. Seus personagens são: A Sinhá Vitória, Fabiano, seus dois filhos e a cadela Baleia, sua principal personagem. Ao fugirem da fome, da seca do interior que viviam, encontraram uma fazenda abandonada, esquecida por seus donos que também não tinham condições de ali permanecerem. Então resolveram ficar nela e com o passar do tempo, aos poucos melhoraram de situação.

Certo tempo voltaram a ter dificuldades e fugiram novamente, mas dessa vez sem sua cadela, a cachorra baleia, que morreu pouco antes. Ela foi sacrificada por Fabiano, por estar doente. Baleia sempre foi à fiel companheira da família. E na sua segunda fuga da seca, da miséria que eles passavam, seguiram sem ela e as dificuldades se tornaram maiores, pois a Baleia era quem caçava alimento para eles e dessa vez não tinham com quem contar.

O livro é uma obra completa e bem escrita por um dos maiores escritores brasileiros. Causa impacto de início por se tratar do sofrimento de uma família no interior do país. Uma obra que desde seu princípio mostra a realidade dura das famílias de classe baixa. Vale à pena ler e conhecer esse mundo tão presente na vida de milhares habitantes brasileiros. Talvez se todos conhecerem um pouco dessas dificuldades possa ser atingido pela emoção e ajudar de alguma forma.

O sensacionalismo e o capitalismo na arte de escrever e na mídia aberta



Desde seu início, o jornalismo é relacionado ao capitalismo, sempre comandados e sustentados por políticos, as empresas de comunicação são dependentes do capital para se manterem no mercado, onde acabam sendo impedidos da liberdade de imprensa.

Isso resultou no puro sensacionalismo do jornalismo, que proibidos de exercerem seus pensamentos, fazem qualquer apelação para chamar atenção. Aproveita-se de situações trágicas ou constrangedoras para se manterem presentes numa sociedade, alcançando audiência e esperteza em alguns fatos, alienando o público telespectador.

Periódicos não se fazem mais um jornalismo sério, mesmo que lhe seja permitido estratégias para recuperar ou chamar atenção de certo público. Mensagens tristes, reformuladas como piadas, brincadeiras com momentos que podem ser fatais e não apropriados, são realizados inadequadamente.

O capitalismo é grande culpado nos impactos sofridos pela mídia. Desde sua pré-história até os dias atuais. Antes era aplicada a informação verdadeira e ideológica, hoje essa necessidade de passar adiante fatos é mera apresentação marketológica, trabalho minucioso e planejado de forma incerta, que opõem e questionaliza toda uma sociedade.

Quando a arte de sensacionalizar não estiver visível, ela fica em forma artificial. Jamais impressos e canais de TV, trabalham contra o que seus donos os permitem, a imprensa é vigiada e obrigada a seguir uma linha editorial nada favorável em alguns casos. Instituições estaduais que poderia servir ao Estado, na verdade serve ao governo, já que serviria de prestadora de serviços locais.

No entanto o jornalismo mundial com apoio total do capitalismo vem adotando outro rumo, o sensacionalismo em suas produções, sejam elas impressas, televisivas radiofônicas ou internográficas.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

O paraíso da água doce e seus encantos gastronômicos

A cidade alagoana, Pão de Açúcar, localizada a 244 km de distância da capital Maceió, no alto sertão, além de encantar seus visitantes e turistas com sua beleza natural, banhada pelo “Velho Chico” e abençoada pelo coração de Jesus, recebe de braços abertos milhares de pessoas durante todo ano, dos quatro cantos do Estado de Alagoas e circunvizinhos, como: Sergipe, Pernambuco, Bahia e outras regiões, como sul e sudeste.

Com uma população hospitaleira e agradável, seus visitantes sentem-se em casa, não faltam lugares para serem apreciados. Com uma vista maravilhosa ao fundo, do Rio São Francisco, o mais conhecido como: “Velho Chico” Conta com churrascarias e restaurantes com os mais variáveis cardápios, além de seus pratos típicos locais que vão dos mais simples ao sofisticados.

Lugares para hospedagem não faltam, mesmo sendo uma cidade pequena, ela oferece o Hotel dos Viajantes, Pousada de Leônidas e Pousada Porta do Sol. Suas churrascarias e restaurantes mais conhecidos são: Churrascaria do Pinto, Churrascaria Redentor, Restaurante Boi na Brasa e Quiosque Dec.

Sua gastronomia é de se dar água na boca, pratos puramente sertanejos, como: ensopados de camarões, peixes (Tubarana), pitu, sarapatel, mocotó, cozido de carne, pirão de peixe e carne, são acompanhada de uma boa comida caseira (Arroz branco, feijão caseiro ou tropeiro, saladas das mais diversificadas e farinha de mandioca). O sarapatel é uma mistura de miúdos de boi, cozidos num tempero saboroso, já o cozido e feito de carne de boi acompanhado com todo tipo de verduras e os pirões são feitos com os caldos da carne ou do peixe mexidos no fogo, acrescentados de farinha de mandioca. O mocotó pode ser cozido dentro do feijão ou fora, acrescido de temperos, seu caldinho é muito procurado.

Seu paladar torna-se mais saboroso e atraente, pois seus pratos são servidos em lugares em contato com a natureza, devido à localização de seus restaurantes e churrascarias. Além disso, os turistas e visitantes podem contar com banhos de bicas, rio, riachos, visita a uma réplica do Cristo Redentor no Morro do Cavalete, que tem sua forma de um pão, passeios de lancha e canoas até as ilhas vizinhas, como a Ilha do Ferro onde seu artesanato é produzido e vendido.

Outros pratos da região como a buchada, carne do sol acebolada, quiabada, machichada, também é bastante procurado, gente que nunca comeu acaba provando e se apaixonando ou que é da região e está há muito tempo fora da cidade, voltam para se deliciar e matar a saudade.

Existem os petiscos, para serem saboreados com a velha cerveja e caipirosca, tipo: coração de boi, queijo coalho assado na brasa, tripa de porco, piaba frita, guisados de galinha de capoeira e a caça, como o tatu. Também os churrascos variados (carne de boi, carneiro e porco). Acompanhado de farofa de manteiga, cebola e vinagrete.

Portanto não perca uma visita a região sertaneja de Alagoas e provem das delícias gastronômicas que lá se tem a oferecer. Pratos meramente saborosos e típicos da cidade, que se localiza em meio a montanhas, banhadas por águas doces e cristalinas, que recebe seu visitante de braços abertos, como é simbolizada através da réplica do Cristo Redentor. Pão de Açúcar – AL “O paraíso das águas doces”.



Informações:

 Churrascaria do Pinto

Rua Ferreira do Novais (Rua da Frente), orla do São Francisco, Bairro - Centro – Pão de Açúcar – AL

 Churrascaria Redentor

Morro do Cavalete (Morro que se localiza estatueta do Cristo Redentor– Bairro - COHAB – Pão de Açúcar – AL

 Restaurante Boi na Brasa

Rua Ferreira do Novais (Rua da Frente, orla do São Francisco) Bairro - Centro – Pão de Açúcar – AL

 Quiosque Dec

Rua Ferreira do Novais (Rua da Frente, orla do São Francisco) Bairro - Centro – Pão de Açúcar – AL

 Hotel dos Viajantes

Rua Ferreira de Novais (Rua da Frente, orla do São Francisco) Bairro Centro – Pão de Açúcar – AL

 Pousada de Leônidas

Avenida Bráulio Cavalcante – Centro – Pão de Açúcar – Al (Próxima a Igreja Matriz Sagrado Coração de Jesus)

 Pousada Porta do Sol

Avenida Bráulio Cavalcante – Centro – Pão de Açúcar – Al (Próxima a Central da Samu)

Sururu: gastronomia e economia

Prato que além de ser servido para alagoanos em restaurantes, é também, o sustento de muitas famílias



O sururu é encontrado em lagoas, vindo de águas salobras e pescado por pescadores que vivem na região. Pode ser o da pedra, aqueles maiores que tem uma coloração rosada, que ficam agarrados às pedras no mar, ou os dos manguezais, de menor tamanho sendo o molusco mais escuro. Tanto um como o outro tem o mesmo sabor característico.

Um prato delicioso, barato e da nossa terra, que garanti a sobrevivência de muitos alagoanos, que o tem como fonte de renda para seu sustento. É um dos mais servidos e pedidos, sugerido aos turistas, para que provem um pouco do sabor da terra dos marechais.

Em todo local que você pensa em comer, seja em barzinhos ou restaurantes sofisticados, você encontra o sururu em seus cardápios, ele cozido num molho saboroso, ao leite de coco, ou acompanhado com uma boa farofa. Em bares ele é um dos pratos de entrada, seu caldinho bem apimentado, também é bem procurado, uma degustação que vale a pena provar.

O visitante que o aprecia fica com água na boca, um prato simples, que fica pronto em poucas horas, que faz parte da cozinha regional e um dos mais degustados em Maceió. O sururu pode ser apreciado de diversas formas, seja o seu caldinho, moquequa acompanhado de camarão ou até mesmo com uma boa farofa de manteiga ou alho. Acompanhado de arroz solto ou integral.



Onde comer:

Quiosques, bares e restaurantes da orla marítima, Lagoa Mundaú e Manguaba, Pontal, praias do Sul e Norte (Maragogi, Paripueira, Ipioca, Gunga, Francês, Saco) e outras localidades na aréa urbana de Maceió.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Culinária alagoana

A mais rica em proteínas do Nordeste e a mais degustada do litoral brasileiro


Não diferente da culinária dos outros Estados nordestinos, Alagoas encanta com sua espessa guloseima. Café da manhã, almoço, janta e até lanches, são oferecidos sem seus diversos cardápios, diferenciados e atrativos ao paladar da sociedade em geral.

O café da manhã bem regional é recheado de diversas frutas, cuscuz de milho ou arroz, café preto ou com leite, suco, queijo manteiga e coalho, uma boa manteiga, pão fresco e novo, iogurte, bolo de milho, macazado e brasileira. Uma alimentação forte e saudável, uma vez que suas frutas são produzidas sem material orgânico e tudo feito na hora e servido bem quentinho.

O almoço é bastante variado, que vai de acordo com a região alagoana, sertão, agreste, zona da mata ou litoral. A mesa é repleta de delicias, o velho feijão caseiro, tropeiro, baião-de-dois, arroz de cenoura, arroz branco ou refolgado, macarronadas, lasanhas, misturas como: Carnes das mais variadas, peixe, frango, crustáceos, São extensos os pratos oferecidos e opções para se alimentar bem.

A Janta vem com a velha macaxeira, inhame, batata doce, sopas de verduras, carne, feijão ou frango. Também existem aqueles que gostam de saborear um arroz com leite, o cuscuz também, é muito servido a noite. Já para os que gostam de comer algo diferente ao jantar, preferem a boa lasanha.

O lanche nas grandes cidades é uma boa pizza, sanduíches, salgados e doces. Variados com os dos interiores de alagoas, que variam de milho verde na manteiga, cozido e assado, bolo de fubá e milho, pé-de-moleque, tapioca, e muito mais. Os tipicamente nordestinos, localizados principalmente, no sertão e agreste alagoano.

Realmente, o Nordeste brasileiro tem uma cozinha rica e satisfatória, de bons gostos e típicos cardápios que variam de acordo com cada Estado. Alagoas não difere tanto das demais localidades, mas por ser um Estado cercado de praias, rios, lagoas e coqueirais em todo seu litoral, a deixa com um forte maior nas comidas, que levam coco como principal ingrediente. Uma iguaria rica e que não deixa a desejar.

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

CREN vence etapa estadual do Prêmio ANU

No último dia 31, a CUFA divulgou que o CREN – Centro de Recuperação e Educação Nutricional foi o vencedor do Prêmio ANU Ouro, na qual eles premiam ações da etapa estadual. O centro concorreu com mais quatro ações do Estado e ação vencedora foi as “Ações Nutricionais CREN”.
Nessas ações são realizadas oficinas de Manipulação, Sabor e Textura, onde crianças e pais aprendem um pouco mais sobre as frutas, sentindo gosto e aprendendo um pouco mais sobre cada uma. Por outro lado, também aprendem e fazem receitas com algumas delas, aproveitando tudo que é oferecido. São receitas saudáveis, ricas em proteínas, vitaminas e fibras.
O CREN Alagoas implanta projetos e ações que beneficiam o bem estar de pessoas com baixa renda e trata da desnutrição de crianças carentes, encontradas em um bairro periférico da capital alagoana, no Conjunto Denisson Menezes, criado para abrigar a população da antiga Favela de Lona.
A instituição, que é uma Organização Não-Governamental, e que depende de doações, ainda concorrerá o prêmio nacional, que é o Prêmio ANU Preto, esse de maior reconhecimento, e que abre votação no próximo dia 05 de janeiro de 2012.
As duas premiações acontecerá no dia 28 de fevereiro de 2012, no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, tendo como representante a nutricionista coordenadora da ação que concorreu à etapa.