quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

A vida dura diante da seca

Resenha "Vidas Secas"


A Obra Vidas Secas do autor Graciliano Ramos, é um livro lançado pela editora Record no ano de 2005 nas cidades do Rio de Janeiro e São Paulo. Sua edição é a de número noventa e oito. Contendo 175 páginas, dividi sua história em capítulos e apresenta outras obras de grande sucesso do autor.

Vidas Secas, fala da história de uma família que teve dificuldades sofridas pela seca. Seus personagens são: A Sinhá Vitória, Fabiano, seus dois filhos e a cadela Baleia, sua principal personagem. Ao fugirem da fome, da seca do interior que viviam, encontraram uma fazenda abandonada, esquecida por seus donos que também não tinham condições de ali permanecerem. Então resolveram ficar nela e com o passar do tempo, aos poucos melhoraram de situação.

Certo tempo voltaram a ter dificuldades e fugiram novamente, mas dessa vez sem sua cadela, a cachorra baleia, que morreu pouco antes. Ela foi sacrificada por Fabiano, por estar doente. Baleia sempre foi à fiel companheira da família. E na sua segunda fuga da seca, da miséria que eles passavam, seguiram sem ela e as dificuldades se tornaram maiores, pois a Baleia era quem caçava alimento para eles e dessa vez não tinham com quem contar.

O livro é uma obra completa e bem escrita por um dos maiores escritores brasileiros. Causa impacto de início por se tratar do sofrimento de uma família no interior do país. Uma obra que desde seu princípio mostra a realidade dura das famílias de classe baixa. Vale à pena ler e conhecer esse mundo tão presente na vida de milhares habitantes brasileiros. Talvez se todos conhecerem um pouco dessas dificuldades possa ser atingido pela emoção e ajudar de alguma forma.

O sensacionalismo e o capitalismo na arte de escrever e na mídia aberta



Desde seu início, o jornalismo é relacionado ao capitalismo, sempre comandados e sustentados por políticos, as empresas de comunicação são dependentes do capital para se manterem no mercado, onde acabam sendo impedidos da liberdade de imprensa.

Isso resultou no puro sensacionalismo do jornalismo, que proibidos de exercerem seus pensamentos, fazem qualquer apelação para chamar atenção. Aproveita-se de situações trágicas ou constrangedoras para se manterem presentes numa sociedade, alcançando audiência e esperteza em alguns fatos, alienando o público telespectador.

Periódicos não se fazem mais um jornalismo sério, mesmo que lhe seja permitido estratégias para recuperar ou chamar atenção de certo público. Mensagens tristes, reformuladas como piadas, brincadeiras com momentos que podem ser fatais e não apropriados, são realizados inadequadamente.

O capitalismo é grande culpado nos impactos sofridos pela mídia. Desde sua pré-história até os dias atuais. Antes era aplicada a informação verdadeira e ideológica, hoje essa necessidade de passar adiante fatos é mera apresentação marketológica, trabalho minucioso e planejado de forma incerta, que opõem e questionaliza toda uma sociedade.

Quando a arte de sensacionalizar não estiver visível, ela fica em forma artificial. Jamais impressos e canais de TV, trabalham contra o que seus donos os permitem, a imprensa é vigiada e obrigada a seguir uma linha editorial nada favorável em alguns casos. Instituições estaduais que poderia servir ao Estado, na verdade serve ao governo, já que serviria de prestadora de serviços locais.

No entanto o jornalismo mundial com apoio total do capitalismo vem adotando outro rumo, o sensacionalismo em suas produções, sejam elas impressas, televisivas radiofônicas ou internográficas.